domingo, 5 de outubro de 2008

Palavras de um amor platônico




Sofríveis amores tóxicos
brotastes sem aval
coração cabrocha
pra onde vai sua náu?

Despetalais em primavera
retiraste o rumo meu
da forma mais sincera
semelhante filisteus

Me condenaste pelo ócio
e corroestes lentamente
de forma bruta e
singelamente doente

Deitaste-me
inefável momento
e passe a dor,
do desprezível desalento

Escoastes desse peito
Rio de um beijo
beijo cuspido
escarrado em vão momento

Paulo Reis

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